Suspeito de abusar sexualmente de filha e enteada é preso após investigação da Dececa

1 de agosto de 2017 - 18:42

Um homem suspeito de abusar sexualmente da própria filha e de uma enteada, na cidade de Maracanaú – Área Integrada de Segurança 12 (AIS 12) – foi preso pela Polícia Civil do Estado do Ceará, após um trabalho de investigação desenvolvido pela Delegacia de Combate a Exploração da Criança e Adolescente (Dececa), nesta terça-feira (01). As apurações acerca do crime iniciaram, após uma das vítimas relatar os atos libidinosos para a avó materna, que denunciou o suspeito.

De posse das informações, as equipes da delegacia especializada iniciaram as investigações, que resultaram na representação de um mandado de prisão preventiva contra o homem de 44 anos. De acordo com os levantamentos, o suspeito cometia os abusos sexuais contra a enteada e a filha, de sete e quatro anos, respectivamente. A denúncia ocorreu após uma das vítimas narrar os fatos para a avó materna, que registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Metropolitana de Maracanaú. Em seguida, o procedimento foi transferido para a delegacia especializada.

Além da criança de quatro anos, o investigado também mantinha a guarda de outra filha biológica de três anos de idade. O homem foi preso em um comércio, no bairro Jereissate 2, na cidade de Maracanaú. De acordo com a delegada Juliana Amaral, que preside o inquérito policial, o mandado de prisão é uma forma de auxiliar os trabalhos policiais, uma vez que já foram colhidos indícios suficientes para incriminar o suspeito. No entanto, ele poderia coagir as vítimas durante as investigações. O suspeito foi encaminhado para a sede da Dececa, em Fortaleza e responderá pelo crime de estupro de vulnerável.

Identificação do preso

Em razão do grau de parentesco existente entre o investigado e as vítimas, a Polícia Civil do Estado do Ceará não divulga a identificação do preso. A medida é uma forma de resguardar a identidade das crianças e dos adolescentes que sofreram abusos sexuais, uma vez que se identifica-se o capturado, consequentemente, identifica-se as vítimas.