Homicida é capturado com documento falso

23 de fevereiro de 2017 - 18:47

Uma ação da Polícia Civil do Estado do Ceará por meio do 12º Distrito Policial e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) resultou na captura de um foragido da Justiça suspeito de um homicídio ocorrido em agosto do ano passado no bairro Aerolândia, na Área Integrada de Segurança 04 (AIS 04) de Fortaleza.

Magno da Silva Lima (25), que responde a cinco procedimentos policiais por homicídio doloso, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, foi capturado no último dia 16, na Rua Bom Jesus, na bairro Granja Portugal, na Área Integrada de Segurança 02 (AIS 02). No momento da abordagem, o homem apresentou um documento falso. Porém a Polícia desconfiou e descobriu sua verdadeira identidade. Um segundo partícipe do crime, já foi identificado e se encontra foragido. Trata-se de Vanessa da Silva Batista (19), que era conhecida da vítima e namorada de Magno.

O crime

Ana Beatriz de Paulo Deodato (16) foi assassinada na noite do dia 29 de agosto do ano passado, no bairro Aerolândia.  O fato ocorreu na Rua Capitão Vasconcelos, quando a vítima foi chamada em sua residência, por um dos envolvidos, e se iniciou uma discussão. Após o ocorrido, um dos suspeitos efetuou disparos de arma de fogo contra Ana Beatriz, que veio a óbito no local.

As investigações policiais apontam que o crime foi motivado por uma discussão banal do suspeito com a vítima, em razão de ciúmes. Ele foi com a namorada até a residência de Ana Beatriz tirar satisfações, pois um homem estaria ligando para o celular de Vanessa e ela teria afirmado para Magno que Beatriz foi quem deu seu número ao desconhecido. A partir daí ele foi confrontar a vítima. Testemunhas afirmaram ainda que Magno puxou Beatriz pelos cabelos, enquanto esta pedia para não ser assassinada. Já Vanessa, que acompanhou tudo, gritava para que o namorado “terminasse o serviço”.  “Após o crime, o casal fugiu correndo e de mãos dadas, enquanto a vítima agonizava nos braços de parentes”, afirmou o delegado George Monteiro, da DHPP e responsável pelas investigações do caso.