Após troca de informação, policiais civis do CE e PI recuperam notebook furtado em Teresina

28 de agosto de 2020 - 15:45 # # # # # #

Depois de nove meses sem poder contar com o notebook para trabalhar, o proprietário do dispositivo conseguiu enfim reaver o bem que foi furtado em frente a um restaurante, em Teresina, no Piauí, no dia 28 de novembro do ano passado. A boa notícia foi dada à vítima após um trabalho conjunto entre a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) e a Polícia Civil do Estado do Piauí (PCPI). O notebook foi encontrado em uma residência no bairro Monte Castelo, na Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1) de Fortaleza. A entrega do produto foi feita nesta sexta-feira (28).

As investigações sobre o furto do notebook, cujo modelo novo é avaliado em quase R$ 15 mil na versão de entrada, iniciou com a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil do Piauí. Após ser descoberto que o objeto havia sido comercializado em uma plataforma de vendas on-line, a DRCI entrou em contato com o 1º Distrito Policial (Monte Castelo), para confirmar o endereço onde o equipamento poderia estar.

A investigação conjunta identificou que um estudante universitário, que reside no bairro Monte Castelo, estava na posse do equipamento após adquiri-lo na internet. O homem foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o fato, mas não foram encontrados indícios para responsabilizá-lo pelo crime de receptação culposa. As circunstâncias da negociação do notebook e do transporte até o Ceará seguem em apuração.

O equipamento foi entregue nessa quinta-feira (27), na sede do 1º DP, ao delegado Anchiêta Nery, titular da DRCI. O notebook foi devolvido hoje ao proprietário do bem, em perfeito estado de uso. As investigações seguem em andamento e são conduzidas pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da PCPI, que trabalha para identificar e responsabilizar os suspeitos do crime.

O que diz a Lei?

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) adverte para o crime de receptação culposa, que consiste em adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso. Ou seja, se a pessoa compra um produto por um preço muito abaixo do valor do que ele realmente vale ou que venha de procedência duvidosa, ela também estará sujeita a responder criminalmente pela conduta, conforme as circunstâncias do caso.
A pena para o crime é de detenção de um mês a um ano, ou multa, ou ainda ambas as penas. Dessa forma, a PC do Ceará orienta que a população desconfie da venda de produtos muito abaixo do preço de mercado e sempre exija garantias e/ou documentos de que a mercadoria tenha origem lícita.