Polícia Civil prende suspeita de tentativa de homicídio qualificado na AIS 13

8 de junho de 2018 - 19:36 # # #

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da delegacia Metropolitana de Cascavel, realizou na tarde dessa quinta-feira (07), a prisão de uma suspeita por tentativa de homicídio qualificado. O crime aconteceu, no dia 13 de maio, na Rua Luciano Rodrigues, bairro Rio Novo do município de Cascavel – Área Integrada de Segurança 13 (AIS 13).

A tentativa de homicídio aconteceu na noite do dia 13 de maio, após uma briga entre vizinhas. A vítima, uma mulher de 29 anos, afirmou que Ana Kezia Freitas (23), sem passagem pela Polícia, teria tentado contra sua vida, fazendo três disparos com arma de fogo por motivo banal, durante uma discussão entre as duas na rua. Segundo a vítima, por sorte, as balas não chegaram a atingi-la. Entretanto, seu cachorro foi ferido no ato criminoso.

De acordo com o que foi relatado no boletim de ocorrência, após uma briga dentro de casa entre Ana Kezia e seu marido, um policial militar, que sofreram recíprocas lesões, a discussão se estendeu até a rua. A cena chamou a atenção dos vizinhos, que viram parte da briga. Ana Kezia não queria os olhares da vizinhança sobre sua briga conjugal e acabou batendo boca com uma das vizinhas, quando teria proferido diversas ofensas de baixo calão. Em seguida, Ana Kézia adentrou em sua residência e pegou a arma do marido para disparar contra a vizinha. A mulher efetuou três disparos de calibre 32 contra a vítima. Duas balas foram deflagradas e uma delas acertou o cachorro da vítima. A outra bala teve destino incerto. O homicídio não se consolidou.

A partir daí, as investigações foram iniciadas e, após a conclusão do inquérito policial, foi pedida a prisão preventiva da suspeita, por ela ser um risco a sociedade, uma vez que por motivo fútil cometeu tal ato criminoso. O mandado de prisão saiu na tarde dessa quinta-feira (07) e foi devidamente cumprido. Ana Kezia foi presa em casa e autuada por tentativa de homicídio qualificado. O policial militar, marido da suspeita, responderá pelo estatuto do desarmamento, pois a arma usada na ação era de uso restrito do policial.