Apontado como mandante de crimes contra patrimônio público e privado no Ceará é preso em ação de força-tarefa do Susp

19 de março de 2021 - 14:15 # # # # # # # # # #

Um trabalho que contou com o envolvimento de forças de segurança cearenses e também federais resultou na prisão de um homem suspeito de integrar um grupo criminoso autor de diversas ações contra patrimônios públicos e privados, em 2019, no Ceará. A captura de Marcos Antônio de Castro Farias, 46 anos, ocorreu nessa quinta-feira (18), no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza. Ele estava em um veículo blindado no momento da abordagem. Contra ele, havia um mandado de prisão preventiva. A ofensiva integra o Plano de Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado no Estado do Ceará.

Conhecido pelo codinome de “Irmão Oculto”, Marcos Antônio era investigado como umas das pessoas incumbidas de coordenar a série de crimes ocorrida nos meses de abril e setembro de 2019 no Estado. Desde aquele ano, “Irmão Oculto” já havia sido identificado e se encontrava foragido.

A prisão contou com a atuação de profissionais de segurança da Polícia Militar do Ceará (PMCE), da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), em conjunto com a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e membros da Força-Tarefa SUSP, lançada em janeiro deste ano e coordenada pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Ceará e Rio Grande do Norte foram os primeiros estados a aderirem ao plano, ambos de forma voluntária.

Forças-Tarefas SUSP

O Plano de Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado foi lançado em janeiro deste ano pelo MJSP e conta com a atuação conjunta, integrada e coordenada entre as polícias da União e dos estados. As ações terão como foco prevenção, repressão, monitoramento e investigação de grandes organizações criminosas a partir da atuação conjunta entre as polícias da União e dos estados.

Além disso, as forças-tarefas pretendem isolar lideranças do crime organizado no sistema prisional, bem como descapitalizar facções por meio de bloqueio e venda antecipada de bens. Os quatro eixos de atuação do Plano são: Inteligência de todos os órgãos de segurança pública envolvidos, análise criminal estratégica, policiamento ostensivo de forma especializada e adoção de procedimentos investigativos capazes de dar respostas efetivas e oportunas para a redução e repressão à criminalidade. A adesão dos Estados acontece em três etapas.

Inicialmente foram convidados a aderirem voluntariamente os seis estados que apresentaram os maiores acréscimos em números absolutos de homicídios no primeiro semestre de 2020, quando comparados ao mesmo período de 2019. A partir de junho deste ano, a adesão será facultada aos estados onde estão localizadas Penitenciárias Federais, desde que não tenham sido contemplados na primeira etapa e, a partir de janeiro de 2022, os demais Estados poderão fazer a adesão voluntária ao Plano.